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Washington, EUA – 30 de maio de 2025 — A Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou nesta quinta-feira (30) que o ex-presidente Donald Trump, em caso de retorno ao poder, revogue o status de proteção temporária (TPS, na sigla em inglês) de mais de 500 mil migrantes. A decisão, tomada por maioria conservadora, representa uma virada significativa na política migratória do país e pode afetar profundamente comunidades inteiras estabelecidas há décadas em território norte-americano.
O TPS é um mecanismo legal criado para proteger estrangeiros cujos países de origem enfrentam conflitos armados, desastres naturais ou outras circunstâncias excepcionais. Entre os grupos mais impactados estão cidadãos de El Salvador, Honduras, Haiti e Nicarágua, muitos dos quais vivem e trabalham nos EUA há mais de 20 anos.
A decisão reverte determinações anteriores de cortes inferiores que haviam bloqueado a tentativa da administração Trump, em 2018, de encerrar essas proteções. Organizações de direitos civis e grupos pró-imigrantes criticaram duramente o veredito, afirmando que ele colocará em risco milhares de famílias que vivem legalmente no país e contribuem para a economia local.
“Estamos profundamente desapontados. Isso é mais um ataque às comunidades imigrantes e um retrocesso nos direitos humanos”, afirmou Marielena Hincapié, diretora do National Immigration Law Center.
Já apoiadores da decisão argumentam que o TPS foi desenhado como uma medida temporária e não como uma via permanente de residência. “O programa precisa de revisão, e o governo deve ter autonomia para definir sua política migratória”, declarou um representante do Partido Republicano.
Especialistas alertam que, caso Trump seja reeleito em 2024, a revogação em massa das proteções pode gerar uma nova crise humanitária, com deportações em larga escala e ruptura de famílias mistas — muitas compostas por pais com TPS e filhos cidadãos americanos.
A decisão reacende o debate sobre reforma migratória nos EUA, tema que deverá ocupar papel central nas eleições presidenciais do próximo ano.
Direto da redação: Rádio Prime On
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