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Oasis Prova que Sua Música É Imortal e Faz História em São Paulo

Com certeza! Aqui está a versão recontextualizada e autoral para o seu portal Prime On, com um foco no legado atemporal da banda e na experiência do reencontro épico no Brasil.


A profecia se cumpriu. Há mais de 30 anos, Noel Gallagher cravou: “A nossa música vai resistir ao teste do tempo, isso é um fato.” No último sábado (22), o Oasis fez mais do que apenas reviver o passado: a banda britânica provou a imortalidade de sua obra no Estádio MorumBIS, em São Paulo, na primeira apresentação em solo brasileiro após 16 anos de hiato. O show, parte da aguardada turnê de reunião “Oasis Live ’25”, foi um testamento vibrante ao poder atemporal do rock.

Com seu último álbum de inéditas, “Dig Out Your Soul”, lançado em 2008, o Oasis não precisa de material novo para incendiar um estádio. O reencontro em São Paulo foi um fenômeno que misturou gerações de brasileiros e estrangeiros, todos unidos em um coro épico de duas horas. A intensidade da performance deixou claro: um catálogo poderoso e uma história autêntica são, de fato, a fórmula para a resistência ao tempo.

Aquecimento Britânico e Emoção no Palco

A noite de celebração do britpop começou com Richard Ashcroft. O ex-vocalista do The Verve, amigo próximo da dupla central, preparou o terreno com hits como “Lucky Man” e a inconfundível “Bitter Sweet Symphony”, dedicada ao falecido baixista do The Stone Roses, Gary ‘Mani’ Mounfield. Com sua jaqueta prateada, Ashcroft interagiu com a plateia, pregando uma mensagem de “Amor e paz sempre, música é poder” e elevando o clima de fraternidade.

Pontualmente, o frenesi começou. As caixas de som explodiram com “Fuckin’ in the Bushes”, e os imponentes telões do MorumBIS dispararam frases que confirmavam a realidade inacreditável: “Isso não é uma simulação”, “As estrelas se alinharam” e “A longa espera acabou”.

A cena mais esperada em mais de uma década se materializou: Paul “Bonehead” Arthurs, Gem Archer, Andy Bell e Joey Waronker, seguidos pelos protagonistas, Noel e Liam, entrando de mãos dadas – um gesto improvável há anos, mas comum na turnê de reencontro. “Oasis vibes in the area, São Paulo vibes in the area”, declarou Liam, iniciando a catarse coletiva.

O setlist não poderia ter outro início senão com “Hello”, a faixa que resume o momento com a frase: “Olá, é bom estar de volta.”

O Contraste Magnético dos Irmãos

Em palco, Liam Gallagher é a personificação do rock ‘n’ roll. Com as mãos para trás, a cabeça erguida e óculos de sol, ele mantém sua atitude magnética e irreverente. Seus comentários soltos e carregados de sotaque inglês divertiram o público, com elogios como: “Vocês estão adoráveis, deslumbrantes, brilhantes.”

Noel, por sua vez, demonstrou uma felicidade genuína, observando o público atento e, em momentos, emocionado. O guitarrista estava concentrado, mas sorridente, ao lado de Bonehead, que vestia a camisa da seleção brasileira. A presença do guitarrista original, recuperado de um câncer, reforçou o laço emocional, uma vez que Noel já o descreveu como a “cola que mantinha todos unidos”.

O Setlist da Imortalidade

Embora os fãs tivessem pedidos (como “Stop Crying Your Heart Out” ou “Lyla”), o repertório seguiu o esperado: 23 hinos que resumem a trajetória da banda.

Os destaques foram inúmeros:

  • “Morning Glory” levou o público aos pulos.

  • “Stand By Me” teve Liam interagindo diretamente com a câmera, soltando um provável “obrigado” em português.

  • “Don’t Look Back in Anger” se tornou um dos ápices emocionais. Noel cedeu o microfone para a multidão, que cantou parte da canção em uníssono, numa cena comovente que ganhou os telões.

  • “Live Forever” foi dedicada ao “herói” Gary ‘Mani’ Mounfield, com sua imagem projetada no telão, gerando um dos coros mais altos da noite.

Em “Cigarettes and Alcohol”, o pedido de Liam resultou no famoso Poznan, com os fãs virando de costas, se abraçando e jogando cervejas para o alto, transformando o show em uma verdadeira celebração futebolística. Em “Wonderwall”, a tradição foi mantida: as lanternas dos celulares iluminaram o estádio.

Momentos de calmaria e reflexão vieram com as faixas comandadas por Noel, como “Talk Tonight”, dedicada às mulheres, e “The Masterplan”, onde o guitarrista fez a apresentação da banda.

O encerramento veio com a grandiosidade de “Champagne Supernova”, finalizada com uma espetacular queima de fogos que inundou o MorumBIS. “Pessoas lindas do Brasil, permaneçam verdadeiras e seguras. Obrigado por continuarem com a gente. Amamos vocês”, finalizou Liam, selando a noite.

O clima de festa, paixão pelo rock e a paixão pelo futebol (simbolizada até por um totem do técnico Pep Guardiola no palco) fizeram deste show uma experiência inesquecível. Noel Gallagher, em uma declaração no livro da turnê, resumiu a experiência: “As pessoas nunca se esquecem de como você as fez se sentir”.

As 70 mil pessoas que ignoraram o aviso de “Não coloque sua vida nas mãos de uma banda de rock ‘n’ roll” se sentiram felizes por terem quebrado a regra. O Oasis está de volta e seu legado é mais vibrante e eterno do que nunca.

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