Cantora faleceu neste domingo (21) cercada pela família em sua residência

A música brasileira amanheceu mais triste neste domingo (21). A cantora, atriz e empresária Preta Gil, de 50 anos, faleceu durante tratamento contra um câncer no intestino, nos Estados Unidos. Ela estava em sua residência, acompanhada da família, quando apresentou uma piora repentina no quadro de saúde.

Filha de Gilberto Gil, um dos maiores ícones da música brasileira, Preta construiu uma trajetória marcada por autenticidade, talento e coragem. Além de sua carreira musical — com sucessos como Sinais de Fogo, Stereo e Medida do Amor — ela se destacou pela militância em causas sociais, como os direitos LGBTQIAPN+ e o combate ao racismo e à gordofobia.

Preta foi diagnosticada com adenocarcinoma no intestino em 2023 e enfrentou a doença com transparência e força, dividindo com o público os altos e baixos do tratamento. Ela passou por cirurgias, sessões de quimioterapia e internações nos últimos meses, mantendo sempre a esperança de recuperação.

Nas redes sociais, artistas, fãs e personalidades políticas lamentaram profundamente a perda. “Preta foi luz, arte e resistência. Vai fazer muita falta”, escreveu a cantora Ivete Sangalo. Já o pai, Gilberto Gil, ainda não se pronunciou publicamente até o momento.

O velório e o sepultamento devem ocorrer no Brasil, com detalhes a serem divulgados pela família nas próximas horas.

Legado de Preta Gil
Mais do que uma artista, Preta foi símbolo de representatividade. Com sua voz potente e presença marcante, enfrentou preconceitos, reinventou padrões e se manteve firme em suas convicções. Seu legado vai muito além da música — é também de coragem, afeto e transformação.

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