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A inflação mensal na Argentina registrou uma desaceleração significativa em abril de 2025, atingindo 2,8%, abaixo das previsões de analistas que estimavam uma taxa de 3,1%. O resultado também representa uma queda em relação aos 3,7% observados em março, conforme divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC) nesta quarta-feira (14). Reuters+5InfoMoney+5Folha de S.Paulo+5Reuters+4Investing.com Brasil+4Folha de S.Paulo+4
No acumulado dos últimos 12 meses até abril, a inflação atingiu 47,3%, uma redução em comparação aos 55,9% registrados em março. Este é o índice mais baixo desde 2020 para o período de janeiro a abril, totalizando uma inflação de 11,6% no primeiro quadrimestre do ano. Reuters+2TradingView+2InfoMoney+2Reuters
O governo do presidente Javier Milei atribui essa desaceleração a medidas econômicas implementadas desde sua posse no final de 2023, incluindo cortes significativos nos gastos públicos, manutenção de uma base monetária estável e adoção de um câmbio flutuante. Em abril, o governo também encerrou o “cepo cambiário”, permitindo maior liberdade na compra de dólares, e estabeleceu uma banda de flutuação cambial entre 1.000 e 1.400 pesos por dólar. InfoMoney+4Reuters+4TradingView+4Folha de S.Paulo+1Reuters+1
Apesar da queda na inflação, muitos argentinos continuam enfrentando dificuldades econômicas, com salários reais em declínio e cortes em aposentadorias e investimentos em infraestrutura. Essas medidas de austeridade têm gerado protestos e greves em diversas partes do país. InfoMoneyReuters
Analistas projetam que a inflação mensal possa continuar diminuindo nos próximos meses, com estimativas apontando para 2% no segundo semestre de 2025 e possivelmente 1,8% em agosto. O presidente Milei expressou otimismo, afirmando que a inflação poderia ser eliminada até meados de 2026. VEJA+3Reuters+3InfoMoney+3
Enquanto isso, a agência de classificação de risco Moody’s prevê que a inflação anual da Argentina possa encerrar 2025 em torno de 30%, destacando a possibilidade de revisões para baixo caso a tendência de desaceleração se mantenha. CNN Brasil
A continuidade dessa trajetória dependerá da capacidade do governo de equilibrar as medidas de austeridade com o crescimento econômico e a estabilidade social.