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São Paulo se prepara para receber a 36ª Bienal de São Paulo, que acontece de 6 de setembro de 2025 a 11 de janeiro de 2026. Pela primeira vez, o evento terá uma extensão inédita de quatro semanas em relação às edições anteriores, ampliando as possibilidades de visitação e de programação cultural. Assim como em anos anteriores, a entrada será gratuita para todo o público.
Com o título “Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática”, a mostra parte de um aforismo da poeta afro-brasileira Conceição Evaristo, trazendo a ideia de humanidade não como um conceito fixo, mas como algo vivo, em constante movimento e (re)construção.
A curadoria é liderada pelo renomado curador Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, que conta com o apoio dos co-curadores Alya Sebti, Anna Roberta Goetz e Thiago de Paula Souza, além da co-curadora-at-large Keyna Eleison e da consultora de estratégia e comunicação Henriette Gallus.
Criada em 1951, a Bienal de São Paulo é a segunda mais antiga exposição de arte contemporânea do mundo, atrás apenas da Bienal de Veneza. Realizada no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera, o evento se consolidou como um dos mais importantes encontros de arte da América Latina e um espaço de visibilidade para artistas emergentes e consagrados.
Ao longo de suas edições, a Bienal foi palco de exposições marcantes que refletiram mudanças sociais, políticas e culturais, reunindo nomes fundamentais da arte mundial e fortalecendo o papel do Brasil no circuito artístico internacional.
A expectativa é que a Bienal de 2025/2026 receba centenas de milhares de visitantes, entre estudantes, pesquisadores, turistas e público em geral. Com a proposta de pensar a humanidade como prática, a mostra deve estimular reflexões sobre diversidade, convivência, memória e futuro, reforçando o papel da arte como ferramenta crítica e transformadora.
Além disso, a ampliação no período de duração busca democratizar ainda mais o acesso à cultura, permitindo que um número maior de pessoas possa visitar a exposição. A programação paralela também deve incluir debates, oficinas, performances e atividades educativas, ampliando o alcance do evento.