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Nascido em 20 de junho de 1949, em Tuskegee, Alabama, Lionel Richie cresceu em um ambiente onde a música era parte da rotina — gospel na igreja, jazz no rádio, country nas ruas. Com uma avó pianista clássica e uma cidade marcada por forte tradição musical, era quase inevitável que ele seguisse esse caminho. Foi na faculdade de economia, na Tuskegee University, que ele deu o primeiro grande passo: fundou o The Commodores, grupo que o colocaria no radar do mundo da música.
No fim dos anos 1960, os Commodores começaram tocando em festas universitárias e bares do sul dos EUA. Em 1971, assinaram com a lendária Motown Records — o selo que já abrigava nomes como Marvin Gaye, Stevie Wonder e Smokey Robinson.
Com Lionel à frente como vocalista e principal compositor, a banda combinou soul, funk e pop com uma identidade própria. Vieram hits como “Brick House”, “Easy”, “Three Times a Lady” e “Sail On” — músicas que embalaram os anos 70 e consolidaram Lionel Richie como um mestre das baladas e um ícone da soul music.
Nos anos 1980, Lionel decidiu voar solo. E acertou em cheio.
Seu primeiro álbum, “Lionel Richie” (1982), trouxe sucessos como “Truly” e “You Are”. Mas foi com “Can’t Slow Down” (1983) que ele explodiu de vez: mais de 20 milhões de cópias vendidas, hits como “Hello”, “All Night Long” e um Grammy de Álbum do Ano em 1985.
Ele ainda compôs e cantou “Say You, Say Me”, vencedora do Oscar, e coescreveu com Michael Jackson a icônica “We Are the World”, que arrecadou milhões para o combate à fome na África. Se faltava alguma confirmação do seu impacto, ela veio ali.
Lionel também ficou conhecido por colaborações marcantes: “Endless Love”, com Diana Ross, é até hoje um dos duetos românticos mais famosos de todos os tempos. Ao lado de Rick James, também lançou a potente balada “Ebony Eyes”, e sempre se mostrou confortável em explorar novos gêneros e parcerias.
Nos anos 2000, Richie passou a dialogar com públicos mais jovens, sem perder sua essência. O ponto alto veio com o álbum “Tuskegee” (2012), onde regravou seus clássicos em duetos com astros da música country como Shania Twain e Willie Nelson. O disco foi número 1 na Billboard e mostrou que Lionel segue relevante, independentemente da época ou do estilo.
Desde 2018, ele também integra o time de jurados do American Idol, mostrando sua experiência e carisma para uma nova geração de artistas (e fãs).
O Brasil tem uma relação afetiva com Lionel Richie. Sua primeira visita foi em 1996, no Hollywood Rock. Voltou em 2010 para um show memorável em São Paulo e, em 2016, arrebatou o público do Rock in Rio. Sempre com uma mistura de nostalgia, emoção e muita música boa.
Em 2025, ele retorna ao país com sua nova turnê mundial — e já está confirmado como atração principal do festival The Town, em setembro, em São Paulo. Também deve se apresentar no Rio de Janeiro e em Curitiba.
Além da turnê, Lionel lança este ano sua autobiografia, “Truly”, pela editora Sphere. No livro, ele promete abrir o coração e contar os bastidores da fama, das parcerias lendárias e dos desafios ao longo do caminho.
Com mais de 125 milhões de discos vendidos, Lionel Richie é muito mais que um cantor — é uma referência da música pop, soul e R&B. Seu legado atravessa gerações e estilos, sempre com emoção, elegância e aquele toque inconfundível.
E em 2025, ele promete provar mais uma vez por que nunca saiu de moda.